10 de jun. de 2008

A anciedade

E não há.

Eu o imagino chegando, com seu olhar brilhando, caminhando em minha direção. Eu imagino um dia de sol e grama verde aos meus pés. Eu o imagino de camiseta, jeans e com a alma despojada. Seja de medos ou de traumas do passado. Eu o imagino afagando meu rosto com um carinho sem igual e que antes de começar a falar, suas mãos se entrelaçarão em meu corpo, traduzindo um abraço intenso entre duas almas. E ele dirá:
- Não há olhos mais lindos. Não há voz mais doce. Não mulher mais perfeita pra viver sonhos e aventuras ao meu lado. Não há vírgulas e nem reticências que mais completem os meus contos sem finais felizes. Não há quem eu mais queira e venere do que a mulher amada e esse eterno amor que estão diante de mim agora.
E não há, nem mesmo na mente criativa e insegura de quem escreve esse texto, quem duvide que este dia esteja prestes a acontecer.

[sexta, 06 de junho de 2008]

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