Limite tem Limite.

Não temer às suas atitudes, à seus gestos, falas, cheiros, vestes, tamanho, cor, é poder ser você.
Acordar, não escovar os dentes, cabelos desincertos. Depois do banho: cabelo molhado, sem blush nas bochechas. Vestir roupa de casa, alguns quilos a mais. Não que você se descuide, andar arrumadinha na frente dele é sempre uma boa pedida. Mas relaxar quando pode é melhor ainda.

Ser você mesma.

Entregar-se, abrir-se. Vários relacionamentos estão pobres disso. Seja na família, entre amigos, namorados...

As pessoas andam muito trancadas e amedontradas em relação a isso. Apaixonar-se é coisa pra fraco. (sério como tem muita gente que ainda pensa assim, mesquinhamente).

Namorar alguém e não andar de mãos dadas em público, não ter chamego, apelidinhos, cafunés... Amigos pra falar alto, fazer coreografias nada a ver, contar os maiores segredos... Dizer que errou, ouvir um conselho. Ombro pra chorar da mãe. Dinheiro emprestado do pai. Bicicleta do irmão. Tem gente por aí que vive assim. Não se entrega, não ama. Deixa-se levar pelo egoísmo de sentimento, pelo machismo. Até mesmo o fato de não querer mostrar pra sociedade (seja no trabalho, ou em vista de outras pessoas). Ter vergonha e medo: isso sim é coisa de fraco!

Chegar qualquer hora e ser recebido com abraços, carinho, palavras de saudade. Não temer a uma ligação em qualquer hora. Sentir vontade e fazê-la.
Ah! Como tem tantas criaturas nesse mundo que não sabem o que é o amor.
Poder ser você mesmo é amar e ser amado. Nada melhor que ter alguém pra dividir todos os mimos.

Afinal, quem não teve manias pra dormir quando criança? Eu chupava dedo, e tenho um primo que pegava em uma fita do baby-doll da mãe.

E então, quer provar o que é bom? Entregue-se!